"[...] Fazer ciência, nesse caso, privilegia a objetividade, e a subjetividade acaba sendo descartada como algo que pode comprometer a exatidão científica. Esse modo de pensar se chama representacionismo [...]" (REAL, 2007).
Ainda hoje, "fazer ciência" privilegia a objetividade. No entanto, há muito de subjetividade em nossas ações. O subjetivo e o intuitivo fazem parte do funcionamento da mente humana, ou seja, o racional e o intuitivo são modos complementares de funcionamento do pensamento humano. Segundo (CAPRA 1982, p. 35), "[...] o pensamento racional é linear, concentrado, analítico. Pertence ao domínio do intelecto, cuja função é discriminar, medir e classificar. Assim, o conhecimento racional tende a ser fragmentado. O conhecimento intuitivo, por outro lado, baseia-se numa experiência direta, não intelectual, da realidade, em decorrência de um estado ampliado de percepção consciente. Tende a ser sintetizador, holístico e não-linear [...]". Sendo assim, o que seria de nós se não fosse nossa intuição?? Nossa subjetividade, nosso modo representacionista de agir? Quem de nós, ao estarmos em contato com nossos alunos, muitas vezes acabamos agindo como mães, como psicólogas, como irmãs? É evidente o envolvimento que temos com aqueles com os quais convivemos. Para mim a emoção é, antes de tudo, o que me move, o que me faz querer melhorar como pessoa.
Bjão da Vivi
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
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Que belo exemplo Vivi! Infelizmente temos que conviver com a desmotivação de muitos profissionais, o que acaba dificultando nosso trabalho. Mas que tal levar essa experiência para a próxima reunião de professores? Argumente... Sempre tem alguém que abraça! Fica a dica! ;D
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